Como lidar com as birras e chiliques das crianças sem perder a calma?
Está aí um verdadeiro dilema para muitos pais e professores, que vêm seus pequenos e amados em poucos minutos saírem de alguma atividade: brincadeira, assistir tevê ou no computador, já muito agitados e chateados, e começam o processo do chilique, birra, "malcriação",etc, nos deixando boquiabertos sem saber às vezes como reagir. Vamos analisar aqui algumas opções diferentes de vários estudiosos e pesquisadores do universo da criança, para adequar alguma sugestão ou algumas , à nossa realidade ou situação.
Provavelmente já vimos todo tipo de birra e chilique, afinal fomos crianças,e ou somos pais, avós, tios, professores, o até mesmo só "amigo da família" de uma criança que dá "faniquitos".
Uma opinião (experiência dos pesquisadores) é praticamente unânime: os ataques de birra são quase sempre por um motivo específico e são dirigidos para alguém com o objetivo de "testar" os limites daqueles cuidadores do momento - seja um dos pais, avós, babás, outros - e ai de nós se não os atendemos ou não entendemos o que está acontecendo. Precisamos de uma dose extra de paciência e sabedoria para lidar com o fato. E cada um de nós reage de maneira diferente, às vezes até ajudamos a piorar a cena. O transbordamento da emoção infantil naquele instante parece o fim do mundo.
Algumas questões são logo levantadas: estamos com a paciência necessária para enfrentar o instante difícil? E o amor par acolher a criança e "descobrir" o que ela está sentindo? Verificamos se ela não está com sono? Ou com a fralda muito molhada, com fome, sede ou frio ? Possa ser que a criança queira apenas atenção e como estamos distraídas, ela pode tentar chamar nossa atenção fazendo um belo 'show" que com certeza nos fará "assistir", pois só assim ela sabe que terá nosso foco. E tanto um bebê de 10 a 12 meses quanto as maiores de dois, três anos, sabem interpretar um drama assim.
Algumas questões são logo levantadas: estamos com a paciência necessária para enfrentar o instante difícil? E o amor par acolher a criança e "descobrir" o que ela está sentindo? Verificamos se ela não está com sono? Ou com a fralda muito molhada, com fome, sede ou frio ? Possa ser que a criança queira apenas atenção e como estamos distraídas, ela pode tentar chamar nossa atenção fazendo um belo 'show" que com certeza nos fará "assistir", pois só assim ela sabe que terá nosso foco. E tanto um bebê de 10 a 12 meses quanto as maiores de dois, três anos, sabem interpretar um drama assim.
É preciso verificar ou se lembrar se algo da rotina dela foi mudado, as crianças gostam da rotina e ficam desconfortáveis com as mudanças bruscas. Se a criança está num ambiente organizado com a rotina assegurada, é bom ficar atento ao que pode estar provocando a manha. Alguns sinais são mais fáceis de identificar, outros não, mas a tolerância para entender o corrido é imprescindível, senão serão dois nervosinhos juntos. E como nós é que somos o adulto, somos nós que temos que manter o controle e contornar a situação da melhor forma possível.
A birra é parte integrante do crescimento da criança, sua ocorrência está muitas vezes ligada a alguma frustração - algo que ela não sabe como lidar, por conta de sua pouca ou quase nenhuma maturidade (depende aqui da idade da criança) -, inabilidade de lidar com alguma condição. Podemos nos ver diante de uma movimentação brusca, choro sem sentido (que não é por dor ou algum desejo prático), gritos, murmúrios. O equilíbrio entre a firmeza, um pouco de "psicologia" e autoridade, já trará bons resultados. Seria bom evitar todo tipo de agressividade (tapas, beliscões, puxão de orelha), ainda mais se a contrariedade foi em local público.
Psicólogos são enfáticos em dizer que não podemos reproduzir os modelos dos nossos pais ou avós no que diz respeito à maneira de enfrentar as birras e em hipótese nenhuma perder o controle e beirar a violência (embora isso não precisava nem ser dito, porque todos nós sabemos e concordamos). Temos de tomar cuidado para não sermos inclusive tão imaturos ou mais que nossos filhos. Afinal, pode acontecer de a criança apenas precisar que você diga : "Filho (a) quer o quê? Um carinho? Um abraço? vem que mamãe te abraça." E aquele "terror" vai passar instantaneamente. Nós somos o modelo a seguir.
"A birra é uma forma de expressar insatisfação. de modo geral, a criança pequena a utiliza para demonstrar raiva ou frustração, já que, até por volta dos três anos, ela ainda não dispões de outras ferramentas para demonstrar tais sentimentos. a partir desta etapa, no entanto, o evento "birra" precisa ser gradativamente substituído por outros meios de comunicar frustrações. para isso, é importante que fique claro para a criança que essa forma de comportamento não leva aos resultados desejados. se isso não ocorrer, é sinal de que os adultos não estão atuando de maneira eficiente", diz a educadora e escritora Tânia Zagury, autora de vários livros sobre educação de crianças e adolescentes.
Estas dicas super-poderosas a seguir vão lhe inspirar. Para os cuidadores das lindas criaturas que educamos, de acordo com as pesquisas dos sites de psicologia, educação e alguns livros:
1- Jamais agrida a criança:
2- Também nunca grite;
3- Nosso modelo é observado, portanto, controle-se;
4- Tente desviar a tenção dele (a) para outra coisa;
5- Mesmo a criança que não fala sabe se expressar, fique atenta (o);
6- Não ignore a criança, isso só piorará o quadro, dê apoio;
7- Fique firme se precisar dizer não;
8- Se puder, se afaste no começo da birra e observe se ele(a) pára;
9- Chiliques sem o menor sentido afirme: "não pode, é feio, não faça isso!";
10- Mantenha a calma, sempre.
Veja mais em : http://www.amamente.com.br/as-birras-das-criancas/ ; http://revistacrescer.globo.com/Revista/Crescer/0,,EMI318021-15151,00.html ; https://eliskanocanada.com/2017/06/14/por-que-nao-devemos-ignorar-quando-as-criancas-choram/ ; https://camisetinhas.wordpress.com/2014/08/19/como-lidar-com-as-birras-das-criancas-sem-usar-a-violencia/ ; http://www.ebc.com.br/infantil/para-pais/2016/01/educadora-orienta-pais-lidarem-com-birra-infantil-confira
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